Análise – Arcadegeddon

Análise – Arcadegeddon

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Arcadegeddon é um jogo de tiro na terceira pessoa, onde existe uma grande corporação que deseja controlar o mundo através da tecnologia. Essa corporação, acaba por encontrar o salão de jogos de Gilly, um negócio local que estava quase na falência e, para que isso não acontecesse, Gilly investiu num jogo de tiro em realidade virtual. Para impedir o crescimento desse negócio, a corporação acabou por injetar um vírus nos servidores do jogo. E é aqui que entras no mundo de Arcadegeddon para livrares a máquina dessas invasões a assim salvares o salão de jogos de Gilly.

Em Arcadegeddon, terás ao teu dispor vários modos de jogo, desde o modo singleplayer, que podes jogar contra adversários controlados pelo PC ou contra outros jogadores, além de modos cooperativos.

Os modos singleplayer e cooperativos têm como objetivo controlar pontos do mapa e matar o máximo de inimigos e não ser morto. Para isso, irás usar armas e habilidades especiais como duplo salto e deslizar. No geral, estes modos de combate são divertidos, e com mais pessoas a diversão ainda será melhor.

Ao terminares uma fase destas, podes sair do modo ou continuar a avançar e assim ganhares recompensas cada vez melhores.
A ação do movo PVE funciona como um jogo de tiro na terceira pessoa tradicional, terás ao teu dispor várias armas como metralhadoras, pistolas, tacos de basebol entre outras.

O modo PVP do jogo é interessante, mas acaba por ser um pouco cansativo. Aqui participas numa série de 8 partidas contra outros 3 adversários. Estes modos de jogo até são divertidos, e a variação até é porreira, com partidas em que tens de derrubar o adversário do cenário, competições de king of the hill, franco atirador com lança mísseis, luta de espadas e por ai fora.

Aqui o problema (e falo por mim) é as partidas durarem bastante tempo. Ao todo tens que jogar 8 partidas em sequência, e se alguém sai da partida, não será substituído por outro jogador, então as partidas de 2 contra 2 acabam completamente desequilibradas.
Outro ponto do jogo são os gangues para os quais terás de fazer missões. Logo no inicio do jogo, conversas com outros NPCs espalhados pelo salão de jogos de Gilly e começas a ganhar missões dos diferentes modos de jogo de cada um desses NPCs. Algumas missões são bastantes simples, como jogar uma partida, e outras são mais desafiadoras.

Estas missões vão recompensar-te com experiência e tokens, que servem para desbloqueares novas habilidades, skins para a tua personagem e armas. Apesar do jogo contar com uma boa quantidade de itens de personalização, ao inicio haverá poucas coisas disponíveis, por isso, vais encontrar vários jogadores com o visual idêntico, até começares a desbloquear esses mesmos itens.
Graficamente, Arcadegeddon é um jogo com um visual bem estiloso e com uma banda sonora que também te faz entrar neste ambiente do anos 80.

No geral, Arcadegeddon diverte, mas a impressão que fica é que o jogo não traz nada de novo. O visual do jogo é interessante, há uma boa quantidade de modos de personalização e os modos de combate são bons, mas conta com algumas falhas, que acaba por estragar um pouco a ação, como o facto do modo multiplayer ter bons modos, porém com poucas jogadores e com partidas que acabam por se alongando demasiado.
É lógico que o jogo acabe por receber atualizações ao longo do tempo, que melhorem estes pontos e assim o jogo vingue, mas honestamente, isso terá de acontecer rapidamente, antes que os jogadores percam o interesse.

O código para esta análise foi oferecido gentilmente pela Illfonic.

Produtora: Illfonic arcadegeddo poster jpg
Editora: Illfonic
Género: Tiro
Nº de jogadores: 1 (4 online)
Data de lançamento: 05 de julho de 2022
Plataformas: PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series
7.5

Bom

Overall rating

Gosto
  • Gráficos
  • Banda Sonora
  • Jogabilidade
  • Boa variedade de armas
Não gosto
  • Bugs ocasionais, quedas de desempenho
  • Torna-se repetitivo rapidamente
  • NPCs
Sobre o autor

Fernando Costa

O Fernando é o diretor do InforGames. O seu primeiro computador foi o ZX Spectrum, e foi aqui que começou a interessar-se pelo mundo dos videojogos. Apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser a sua plataforma de eleição. No que diz respeito a jogos, gosta de estratégia, corridas e luta.

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