Activision Blizzard despede 37 trabalhadores por má conduta

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Numa aposta para combater a toxicidade no trabalho e para garantir a segurança das trabalhadoras contra o assédio sexual e discriminação, a Activision Blizzard lançou uma investigação interna. De acordo com fontes próximas do Wall Street Journal, a Activision terá recebido para cima de 700 relatos de trabalhadores, relacionados com má conduta e outros problemas, desde julho, tendo analisado 90% deles.

A companhia confirmou que, como consequência, 37 trabalhadores “saíram” da empresa e outros 44 foram devidamente punidos. O Wall Street Journal adianta ainda, porém, que Bobby Kotick, CEO da Activision Blizzard, terá atrasado o processo que levaria a público estas informações, com receio de amplificar a situação, transformando-a em algo ainda pior do que já era conhecido.

A Activision Blizzard está envolta em polémica desde o final de julho, altura em que foi processada pelo estado norte-americano da Califórnia, após uma investigação de dois anos, que trouxe ao de cima alegações de assédio sexual, discriminação sexual e profissional.

Apesar da Activision Blizzard continar a defender o seu compromisso na melhoria da sua cultura de trabalho, uma investigação do Wall Street Journal alega que o CEO Bobby Kotick não só estava ciente dos casos de assédio na empresa como os chegou a encobrir.

Sobre o autor

Fernando Costa

O Fernando é o diretor do InforGames. O seu primeiro computador foi o ZX Spectrum, e foi aqui que começou a interessar-se pelo mundo dos videojogos. Apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser a sua plataforma de eleição. No que diz respeito a jogos, gosta de estratégia, corridas e luta.

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