Elden Path of the Forgotten é um jogo indie de ação na terceira pessoa que parece seguir o género “souls-like” , foi produzido apenas por uma pessoa, Dylan J. Walker da Onerat Pty Ltd e distribuído pela ‘Another Indie‘. O título está disponível na Nintendo Switch, Steam (versão analisada) e no serviço por subscrição para PC Utomik.
O jogo começa com uma pessoa sentada numa secretária a observar um livro antes de ser absorvida por um portal das trevas, surgindo logo de seguida um vulto que observa o ocorrido dando assim, inicio ao jogo.
Elden Path of the Forgotten tem a sua própria linguagem, por isso não esperem dicas e detalhes sobre o que está acontecer, isso cabe a vocês descobrir.
A fórmula é colocar-vos na ação para que escampem. Não é o tipo de jogo que a ação apenas acontece porque vocês a procuram. A narrativa dá-se a partir da vossa reação ao que acontece no ecrã naquele momento, e vocês vão precisar aprender rápido como lidar com determinadas situações ou a morte será inevitável. Mas calma, pelo jogo vão encontrar checkpoints, onde podem salvar a vossa progressão e caso morram, só será necessário refazer tudo a partir do último checkpoint.
O visual de Elden Path of the Forgotten é inspirado em jogos da era 16 bits como Another World, mas tem a sua própria característica bem peculiar e criativa que vos leva a prestar atenção a cada ambiente, cada barulho e que vos faz querer explorar cada canto para que possam entender o que se passa na mente do seu produtor.
A jogabilidade é simples e direta. Porém contém diversas falhas de design que, com o tempo, sugam a diversão que ela fornece.
O som ajuda a criar uma atmosfera assustadora e sombria. A trilha sonora é pontual, minimalista e cria o clima exato para o momento, deixando o ambiente do jogo mais denso.
Dentro deste mundo hostil e maléfico, vocês têm o vosso próprio arsenal de itens e magias para vos ajudar e proteger. Como já referenciei, o jogo não vos ajuda em nada nem explica como as coisas funcionam, por isso, vão ter que aprender sozinhos a usar o menu de armas. Não é difícil mas nos momentos de tensão podem-se atrapalhar um pouco, mas não o torna injogavél e com o tempo conseguem melhorar.
De forma geral, é um bom jogo para quem gosta do género, ou busca um desafio novo. Vocês podem adaptar o vosso estilo de jogo, e testar técnicas novas.
Houve algumas coisas que me incomodaram, mas isso é uma opinião pessoal, pois vocês até podem achar desafiante:
- Vocês nunca sabem o que fazer, ou para onde devem ir.
- Não ter muita história.
- Os textos que surgem são ilegíveis, o que dificulta quando passamos por uma porta que não abre, não se sabe se ela precisa de chave ou abre pelo outro lado.
A cópia do jogo para a análise, foi oferecida gentilmente pela Another Indie.
The Review
Elden Path of the Forgotten
De forma geral, é um bom jogo para quem gosta do género, ou busca um desafio novo. A falta de uma narrativa, torna o jogo mais desafiante!
PROS
- A jogabilidade é simples e direta
- A trilha sonora ajuda a criar um ambiente assustador e sombrio
- Óptima arte gráfica
CONS
- Os textos que surgem são ilegíveis
- Não tem muita história