Comparação entre a cibersegurança na Europa e nos EUA: Apenas 7% das organizações norte-americanas obtiveram nota A

Comparação entre a cibersegurança na Europa e nos EUA: Apenas 7% das organizações norte-americanas obtiveram nota A

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Apesar da crescente ameaça de ciberataques, muitas empresas não conseguem reforçar as suas medidas de segurança. De acordo com os dados apresentados pelo Cybernews Business Digital Index, 65% das empresas norte-americanas analisadas obtiveram uma classificação D ou pior pelos seus esforços de cibersegurança. Entretanto, 48% dessas empresas encontram-se na Europa.

Abaixo estão informações detalhadas que mostram a postura de segurança digital das empresas na Europa e na América do Norte.

Apenas 7% das organizações norte-americanas obtiveram a classificação A

As estatísticas do Business Digital Index mostram que 21% das empresas europeias obtiveram uma classificação de F e 27% obtiveram uma classificação de D. Mas a situação na América do Norte é ainda pior – 34% das empresas analisadas em todo o mundo obtiveram uma classificação de F e 31% obtiveram uma classificação de D.

No entanto, também se regista uma tendência positiva na Europa, uma vez que 13% das empresas obtiveram uma classificação A e 20% obtiveram uma classificação B pelos esforços de cibersegurança. O que é preocupante é que apenas 7% das organizações norte-americanas estão equipadas com proteção de classificação A e 8% têm classificação B.

Na Europa, por sector, as empresas tecnológicas apresentaram uma segurança de dados ligeiramente melhor do que as instituições financeiras. Entre as empresas de tecnologia, 40% obtiveram classificações de topo (A ou B), enquanto 45% receberam classificações fracas (D ou F). O sector financeiro teve um desempenho pior, com 35% a obterem classificações A ou B e 46% a receberem classificações D ou F.

Na América do Norte, do ponto de vista do sector, as empresas financeiras são melhores em termos de segurança de dados do que as organizações de cuidados de saúde. Apenas 3% das entidades do sector da saúde obtiveram uma classificação A, enquanto 9% das empresas do sector financeiro obtiveram essa classificação. No entanto, estes números não são motivo de comemoração, uma vez que a maioria (34%) das empresas financeiras obteve a classificação D e 45% obteve a classificação F no sector da saúde.

34% das empresas europeias e 32% das empresas norte-americanas sofreram violações de dados recentes

O Business Digital Index mostra que o problema de segurança mais comum está relacionado com a configuração do Secure Sockets Layer (SSL), com mais de 50 000 problemas encontrados na Europa e mais de 150 000 nas empresas norte-americanas.

Para além disso, as organizações norte-americanas perderam mais de 430 mil credenciais empresariais, quase oito vezes mais do que nos países europeus, onde as organizações perderam mais de 56 mil credenciais empresariais.

Os dados do Índice mostram que as empresas na Europa combinam mais de 2000 vulnerabilidades críticas e de alto risco. Para comparação, as empresas nos EUA e no Canadá combinam cerca de 8000 vulnerabilidades críticas e de alto risco.

Além disso, 34% das empresas europeias e 32% das empresas norte-americanas têm vulnerabilidades de alto risco e foram afetadas por violações de dados recentes. Além disso, 30% dos trabalhadores na Europa e 29% na América do Norte reutilizam palavras-passe já violadas, o que facilita ainda mais o acesso dos cibercriminosos à rede de uma empresa.

Fonte: Cybernews

Sobre o autor

Fernando Costa

O seu primeiro PC foi um ZX Spectrum, apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser o Favorito. Criador do InforGames.pt e fã de jogos de Corrida, estratégia e luta.

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