Fernando Costa
O seu primeiro PC foi um ZX Spectrum, apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser o Favorito. Criador do InforGames.pt e fã de jogos de Corrida, estratégia e luta.
“Estamos na era da ‘bolha de filtros’, mas é fascinante que a maioria dos utilizadores opte por ignorar as próprias ferramentas criadas para personalizar o seu mundo online.” Esta é uma revelação surpreendente de Jason Adler, engenheiro de software na Repocket e especialista em gestão de redes sociais.
Não é segredo que as plataformas de redes sociais moldaram o mundo digital moderno – conectando pessoas, alimentando discussões e alterando paradigmas de comunicação. No entanto, no meio desta teia agitada de interações, 68% dos utilizadores ignoram os filtros de conteúdo das redes sociais, influenciando a forma como consomem e percebem o conteúdo online.
Muitos utilizadores veem as redes sociais como um local para informação não filtrada, através da qual podem ver o mundo sem o viés frequentemente enganador dos meios de comunicação organizados. No entanto, estes chamados filtros foram criados para permitir que os utilizadores personalizem o que veem, proporcionando uma experiência de redes sociais mais personalizada e relevante.
Estatísticas recentes indicam um total global de 5 mil milhões de utilizadores ativos em plataformas de redes sociais. No entanto, a Ofcom relata que 68% não utilizam os controlos de conteúdo. Infelizmente, a principal razão é a ineficácia.
Então, por que existe um desrespeito tão notável por esta funcionalidade supostamente útil? Adler oferece algumas perspetivas:
Adler sugere que, embora ignorar os filtros possa trazer excesso de informação e descobertas fortuitas, há desvantagens inevitáveis nesta prática. O risco de exposição a notícias falsas, conteúdo prejudicial e pontos de vista extremos aumenta significativamente, conduzindo à desinformação e à polarização generalizadas.
Filtrar o conteúdo, por outro lado, pode criar um ambiente mais seguro e personalizado. No entanto, corre o risco de estreitar a sua visão do mundo, criando um efeito de câmara de eco onde apenas opiniões ou conteúdos semelhantes são vistos – um fenómeno conhecido como bolhas de filtro.
“É o equilíbrio entre diversidade e relevância que os utilizadores precisam considerar cuidadosamente”, recomenda Adler.
Ao navegar nas águas tumultuosas das redes sociais, é crucial equilibrar o que queremos ver (conteúdo personalizado) e o que precisamos ver (perspetivas diversas). Para uma experiência de redes sociais mais organizada, Adler sugere algumas estratégias-chave:
O poder das redes sociais reside no seu âmbito personalizado, mas vasto. Embora 68% dos utilizadores possam ignorar os filtros de conteúdo, para realmente aproveitar o potencial destas plataformas interativas, encontrar o equilíbrio certo entre conteúdo filtrado e orgânico pode ser a chave.
Fonte: https://repocket.co/
O seu primeiro PC foi um ZX Spectrum, apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser o Favorito. Criador do InforGames.pt e fã de jogos de Corrida, estratégia e luta.
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