Certas pesquisas no Google podem pôr a tua vida em risco

Certas pesquisas no Google podem pôr a tua vida em risco

81 Visualizações
0

“Vivemos, mais do que nunca, num mundo de informação, mas nem toda ela é boa ou segura para nós.” Afirma Jason Adler, Engenheiro de Software na Repocket.

A nossa veneração pelo omnipresente Google conduziu-nos por caminhos potencialmente perigosos e fatais. Segundo os dados da SEO.AI, o Google recebe diariamente pelo menos 8,5 mil milhões de pesquisas. É difícil acreditar que a curiosidade possa tocar a campainha da morte, certo? Contudo, aqui estão cinco temas cuja pesquisa na internet pode, de facto, resultar num desfecho letal:

Temas com Consequências Potencialmente Fatais

Quem diria que uma simples pesquisa poderia terminar com uma vida? Aqui estão as pesquisas mais perigosas no Google que podem matar pessoas:

  1. “Como fazer drogas ou explosivos caseiros”

A internet está repleta de instruções perigosas de faça-você-mesmo. Pesquisar como criar drogas ou bombas em casa é uma das mais mortíferas. O processo é geralmente ilegal e instável. Segundo uma reportagem da NBC News, a fabricação de bombas caseiras resultou em 434 incidentes em todo o país.

Jason Adler sublinha: “Pesquisas como estas podem levar a acidentes desastrosos, consequências legais ou exposição a substâncias prejudiciais.”

  1. “Conselhos ou tratamentos médicos não verificados”

A web está cheia de conselhos médicos não verificados. Seguir tais conselhos sem uma consulta profissional pode levar a graves repercussões de saúde, tratamento inadequado e até morte. Um estudo dos Institutos Nacionais de Saúde revelou que mais de 60% dos utilizadores da web procuram informações relacionadas com a saúde online, levando frequentemente a diagnósticos errados e decisões de tratamento prejudiciais.

Adler avisa: “O autodiagnóstico e o tratamento podem agravar os riscos de saúde.”

  1. “Dietas extremas ou rotinas de fitness”

Dietas “milagrosas” e rotinas de fitness rigorosas estão presentes por toda a internet. A adesão não supervisionada a tais planos pode levar a distúrbios alimentares, desnutrição, esforço excessivo e, em casos graves, morte. Segundo um relatório do Medical News Today, dietas excessivas e rotinas de fitness levaram a um aumento de 30% nos distúrbios alimentares.

A respeito disto, Adler aconselha: “Qualquer coisa extrema sem uma abordagem equilibrada ou supervisão é um sinal de alerta. Seja céptico em relação a promessas que parecem boas demais para ser verdade.”

  1. “Desafios ou partidas arriscadas”

Desafios ou partidas online muitas vezes envolvem atos perigosos ou que põem a vida em risco. Participar nestas tendências pode resultar em lesões graves ou morte. Um estudo do Conselho Nacional de Segurança reportou que lesões resultantes de desafios virais nas redes sociais levaram a cerca de 100.000 visitas hospitalares.

Adler confirma: “A maioria dos conteúdos baseados em desafios não são supervisionados e envolvem altos níveis de risco.”

  1. “Métodos detalhados de suicídio”

Pesquisar métodos explícitos de suicídio pode contribuir para a ideação suicida e aumentar o risco de tentativas. Pode propagar um problema de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que aproximadamente uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos, com sites e fóruns interativos frequentemente citados como influências.

Adler afirma: “As pesquisas por métodos detalhados de suicídio podem ser um sintoma de uma crise de saúde mental. Se você ou alguém que você conhece está a passar por pensamentos suicidas, é essencial procurar ajuda profissional imediatamente.”

Protege-te: Cinco Maneiras de Navegar com Segurança na Web

Agora que espreitámos o abismo, vamos dar algumas dicas de segurança para uma navegação mais confiante através do vai e vem do mar digital.

  • Verifica a Fonte da Informação

Verifica novamente o website, o autor e a organização que supervisiona o conteúdo antes de confiares na sua informação. Procura citações de instituições reconhecidas ou testemunhos de profissionais certificados.

Isto “aplica-se não só a temas de saúde ou jurídicos, mas a todos os temas,” adverte Adler.

  • Tem Cautela com Soluções Instantâneas

Mantêm-te cético em relação a listagens que oferecem soluções rápidas para problemas significativos. Resoluções precisas geralmente levam tempo e envolvem orientação de profissionais.

“Desde a saúde às finanças, os atalhos muitas vezes levam a fraude ou agravam o problema,” explica Adler.

  • Deixa a Medicina para os Médicos

Evita depender da internet para conselhos médicos. Em vez disso, consulta um profissional médico para questões de saúde.

“Diagnosticar online pode levar a desinformação e tratamentos errados,” diz Adler.

  • Usa o Controlo Parental nos Dispositivos das Crianças

Implementa controlos parentais nos dispositivos do teu filho para protegê-lo contra conteúdos prejudiciais.

Adler diz: “Isto pode ajudar a proteger as crianças de conteúdos para adultos, violentos ou perigosos.”

  • Mantêm as Informações Pessoais Privadas

Nunca partilhes informações pessoais, especialmente detalhes financeiros, com websites desconhecidos. Os cibercriminosos podem usar estes dados para fraude ou roubo de identidade.

Adler aconselha: “Ser ciberseguro também significa proteger as suas informações pessoais.”

A internet alberga em si tanto luz como sombra. Cabe-nos a nós agir com sabedoria e instalar salvaguardas para manter as ameaças iminentes à distância.

“Conhecimento, vigilância e pensamento crítico são os melhores capítulos de segurança no interminável livro da Web,” conclui Jason Adler.

Fonte: https://repocket.co/

Sobre o autor

Fernando Costa

O Fernando é o diretor do InforGames. O seu primeiro computador foi o ZX Spectrum, e foi aqui que começou a interessar-se pelo mundo dos videojogos. Apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser a sua plataforma de eleição. No que diz respeito a jogos, gosta de estratégia, corridas e luta.

O teu email não será publicado. Os campos de preenchimento obrigatório estão assinalados*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.