Fernando Costa
O seu primeiro PC foi um ZX Spectrum, apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser o Favorito. Criador do InforGames.pt e fã de jogos de Corrida, estratégia e luta.
Para 84% dos CIOs a Inteligência Artificial (IA) será tão significativa para as empresas como foi o aparecimento da internet. No entanto, apenas 11% afirma ter implementado completamente a tecnologia, citando uma série de desafios técnicos e organizacionais, com destaque para a segurança e para a infraestrutura de dados, que devem primeiro ser superados.
Estes dados são resultado de um novo inquérito da Salesforce, CRM de Inteligência Artificial, a 150 CIOs de empresas com 1.000 ou mais colaboradores, oferecendo uma perspetiva sobre o estado atual da IA nas empresas, assim como os obstáculos que devem ser abordados e superadores à medida que as empresas desenvolvem as suas estratégias de IA.
As principais conclusões incluem:
“A IA generativa é uma das tecnologias mais transformadoras deste século”, diz Juan Perez, CIO da Salesforce. “Esta investigação faculta uma visão das bases que os CIOs de vários setores e geografias estão a estabelecer para a implementação de uma IA verdadeiramente transformadora.”
A utilização de IA está a aumentar rapidamente no local de trabalho, à medida que os stakeholders empresariais veem oportunidades de aumentar a eficiência. De facto, 77% dos CIOs afirma ter um bom ou excelente apoio executivo no que diz respeito ao valor da IA. No entanto, os CIOs estão preocupados com a urgência dos seus parceiros de negócio, com 68% a acreditar que existem expectativas irreais sobre quando será visto, por exemplo, o retorno do investimento.
Muitos líderes empresariais nas áreas de vendas, marketing, serviço e e-commerce consideram que já implementaram totalmente a tecnologia nos seus fluxos de trabalho. Há evidências de que grande parte desta adoção não foi sancionada, o que introduz riscos significativos de segurança, já que os trabalhadores podem enviar dados sensíveis através de modelos de IA não protegidos.
Por outro lado, apenas 11% dos CIOs — com o seu maior conhecimento técnico e visão mais abrangente da organização — afirma ter implementado completamente a IA, o que representa uma diferença de 18 a 38 pontos percentuais em relação aos seus colegas das áreas de negócio.
“A adoção de ferramentas de IA generativa por parte dos trabalhadores está a inaugurar uma nova era de ‘IA sombra’, o que sublinha a urgência de implementar ferramentas fiáveis,” explica Juan Perez.
O ritmo lento de implementação de estratégias e ferramentas de IA sancionadas a nível empresarial pode ser atribuído ao foco no trabalho preparatório que os CIOs precisam de abordar primeiro.
Dada a natureza transformadora da IA, 67% dos CIOs afirma estar a adotar uma abordagem mais calculada no que respeita à sua implementação, em comparação com outras tecnologias. Embora existam muitos obstáculos a considerar, os relacionados com segurança e dados são os mais comuns.
Enquanto as preocupações com a segurança podem ser resolvidas através da escolha de fornecedores com infraestruturas de segurança robustas e salvaguardas éticas e de credibilidade, garantir que os dados que sustentam a IA sejam recentes, de elevada qualidade e acessíveis é um desafio particularmente exigente, mencionado por vários entrevistados de diferentes setores.
Reconhecendo que precisam de organizar os seus dados antes de poderem abraçar completamente a IA, os CIOs estão atualmente a alocar, em média, quatro vezes mais orçamento para iniciativas de dados.
“As iniciativas de dados não são novas, mas encontram-se num nível sem precedentes de urgência e priorização,” explica Perez. “Praticamente todas as empresas com que falo estão a redirecionar recursos para garantir que os seus dados sejam integrados, acessíveis e relevantes.”
Ainda assim, os CIOs sentem incerteza sobre quanto devem alocar para a IA nestes primeiros dias da tecnologia. Apenas 47% está confiante de que alocou a quantia certa do orçamento para iniciativas de IA.
O seu primeiro PC foi um ZX Spectrum, apesar de já ter jogado em várias plataformas, o PC continua a ser o Favorito. Criador do InforGames.pt e fã de jogos de Corrida, estratégia e luta.
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